Coletiva
- Categoria Artistas e Companhias
- Desde 2012
- Interação com países 0
- Integrantes 7
Apresentação/Mini biografia:
Coletiva é um grupo de artes do corpo que, desde 2012, desenvolve ações performativas pautadas nas questões de gênero e sexualidade no espaço urbano. A Coletiva foi formada a partir do encontro de estudantes do curso de Licenciatura em Dança da UFPE, agregando posteriormente outras artistas atuantes na cidade do Recife. Atualmente, a Coletiva é formada por Bruna Mascaro, Gardênia Coleto, Marcela Aragão, Marcela Felipe, Maria Agrelli, Natalie Revorêdo e Rebeca Gondim. Entre as criações performativas do grupo encontram-se: Água Dura; AI-5; Concreta; Rojas e Vidra. Somado a isso, a Coletiva desenvolve pesquisa artística a partir da conexão entre imagem e corpo, através das linguagens da videodança, fotografia e lambe-lambe.
Sobre a obra/trabalho:
Ações performativas desenvolvidas pela Coletiva:
"Água Dura" estrutura-se na ação de submergir panos na água, torcê-los e batê-los contra o solo, ecoando revoltas e gerando atritos sonoros como uma forma de lavar a roupa suja que atravessa nossa existência enquanto mulheres.
"AI-5" é realizado a partir da ação de segurar baldes que gotejam água sobre a cabeça. Entre as práticas de tortura, a água suspensa pinga insistentemente em um mesmo ponto da cabeça, causando paralisia. Até quando suportamos a imobilidade?
"Concreta" parte da ação de se equilibrar sobre blocos de concretos e quebrá-los com auxílio de um martelo. É sobre fazer ruir um modo de vida que já não se sustenta e a demolição de estruturas cristalizadas. Destruímos para não sermos soterradas: surgiremos dos escombros.
"Rojas" é uma ação performativa em que mulheres, com os corpos repletos de tinta vermelha, carregam em deslocamento pelas ruas, um balde com água em cima das cabeças. A água pinga, escorre, lava nossos corpos e deixa o rastro daquilo que já não aceitamos.
"Vidra" constrói-se na ação de equilibrar uma placa de vidro em contato com o corpo. Nessa performance, o vidro é um material invisível que faz analogia às estruturas condicionantes e limitantes de corpos. A ação, inicialmente inspirada na expressão “Teto de Vidro” - comum aos estudos de gênero – traz à tona as barreiras invisíveis da in/subordinação.
Contato
- brunamasscaro@gmail.com
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- https://coletivacoletivaco.wixsite.com/portfolio