Gabriela Holanda
- Categoria Artistas e Companhias
- Desde 2010
- Interação com países 1
- Integrantes 4
Apresentação/Mini biografia:
Gabriela Holanda é dançarina, performer, atriz, figurinista, pesquisadora e arte-educadora. Mestre (UFBA, 2019) e licenciada (UFPE, 2014) em Artes Cênicas, tem fluido pela dança contemporânea, performance, teatro físico, educação somática e ecologia. A artista-pesquisadora é criadora de Sopro d’Água, projeto performativo no qual, através de composições em ecoperformace, fotoperformance e dança contemporânea, ressalta desde a existência ambiental e aquática do humano até o colapso ambiental contemporâneo. Atualmente, desenvolve o projeto Memórias de um ex-rio, que entrelaça a linguagem da ecoperformance e do cinema documental. Como professora, criou a Oficina Corpo-Ambiente em Fluxo, propondo investigações compositivas pautadas na relação entre corpo e ambiente, ecoperformence e composição situada no lugar. Como artistas trabalhou em diferentes produções em dança, teatro e audiovisual. Entre 2011 e 2017, atuou como performer-atriz e dançarina, no Grupo Totem. Como pesquisadora, contribui para grupos da UFBA como: CORPOLUMEN: redes de estudos de corpo, imagem e criação em dança (coord: Daniela Guimarães); GIPE-CORPO (coord: Leonardo Sebiane).
Sobre a obra/trabalho:
Sopro d'Água (Presencial ou Virtual):
Sopro d’Água transpira nossa dimensão aquática e ambiental, percorrendo desde memórias ancestrais à urgência da questão hídrica. A performance concebe a água como uma materialidade ancestral-geológica que intercomunica corpos, tempos e espaços, apoiando-se na compreensão de que somos água. Ao pulsar a existência ambiental em cena, através da materialidade do corpo, emerge-se a pergunta: qual o lugar da água numa sociedade à beira de um colapso ambiental? Criação processual em dança, Sopro d’Água gerou vários desdobramentos: espetáculo, ecoperformances, fotoperformances e pesquisa acadêmica. A versão de Sopro d’Água no formato de espetáculo em dança rompeu à cena em 2019, após a conclusão da pesquisa “Sopro d’Água: corpo-ambiente em fluxo criando (de)composições em dança”, desenvolvida, no mestrado em Artes Cênicas na UFBA. O espetáculo já passou por Festivais como: FETEAG 2019, Janeiro de Grandes Espetáculos 2021, FETEAG Digital 2020 (versão on-line) e Janeiro Sem Censura 2021 (versão on-line). Atualmente, Sopro d’Água pode se configurar em dois formatos para o encontro com o público: espetáculo (presencial ou virtual) e exposição de fotoperformance (presencial ou virtual). A criação em teatro foi concebida em diálogo com Daniela Guimarães (direção de cena) e Thiago Neves (música original, ao vivo). A ecoperformance desenvolvida em parceria com as fotógrafas Thais Lima e Aline van der Linden.
Oficina Corpo-Ambiente em Fluxo (Presencial ou Virtual):
Oficina em ecoperformance pautada na investigação de estratégias compositivas transdisciplinares, através da conexão entre corpo e ambiente, composição situada no lugar e artivismo. Por meio da oficina visa-se pesquisar e difundir modos de compor impulsionados pelo fluxo entre corpo e ambiente, expandindo a consciência corporal e socioambiental de quem performa para as possibilidades compositivas no lugar do entremeio: corpo e ambiente, corpo e comunidade, corpo e lugar, corpo e cidade. Ao longo da formação, serão apontadas questões práticas e teóricas relacionadas com a Ecoperformance, desde composição cênica a partir da relação porosa entre corpo e ambiente até discutir o artivismo e a aproximação de ação performativa e ação política, em meio às políticas socioambientais. A partir de uma prática que entrelaça a Ecoperformance a princípios da Dança Contemporânea, Ecossomática, Ecofeminismo e Abordagem Somático-Performativa, experimentaremos a percepção corpo em movimento, em sintonia com o meio ambiente, estimulando a cada estudante/criador(a) a investigar suas estratégias compositivas, no lugar e/ou ambiente que habita. Impulsionados pela memória e relação afetiva com o lugar e as questões socioambientais que permeiam sua comunidade ou sua história pessoal, os(as) estudantes serão incentivados(as) a desenvolver células compositivas. A oficina foi concebida por Gabriela Holanda, apoiada em sua pesquisa artística/acadêmica, podendo se configurar em diferentes cargas horárias desde 6 horas a 20 horas, presencial ou virtual. A formação pode ser desenvolvida apenas com Gabriela Holanda, ou com uma equipe transdisciplinar formada por: Milena Marques (Voz-movimento), José Cirilo (Palavra-performativa) e Thiago Neves (Sonoridades). Atualmente, a oficina está sendo desenvolvida virtualmente, através do Edital LAB-PE (Aldir Blanc).
Contato
- gabrielawholanda@gmail.com
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