Teatro do Parque
- Categoria Equipamentos Culturais
- Desde 1915
- Interação com países 1
- Integrantes 32
Apresentação/Mini biografia:
Construído a partir da idealização e investimento de 200 contos de réis do Comendador Bento Luís de Aguiar, o Teatro do Parque teve sua estrutura erguida em aço e cimento, com decoração feita pelos pintores Henrique Elliot e Mário Nunes, e foi um dos primeiros teatros-jardins do Brasil. Localizado no centro da capital pernambucana, muitas gerações de artistas foram forjadas e formadas, sob os aplausos de heterogêneas, numerosas e calorosas plateias de todos os estilos e preferências estéticas, idades e perfis socioeconômicos. Em seus salões e ao céu aberto de seu jardim, que reforça o simbolismo e a força do equipamento que se faz clareira aberta em meio ao adensamento urbano do Recife, o Parque faz parte da história de quase todo recifense, abarcando artes cênicas, cinema e música, adotado sempre a política de preços populares como uma estratégia infalível de atração e formação de plateias. Hoje reformado e reaberto ao público no final de 2020, o Teatro do Parque readentra o calendário cultural de Pernambuco, abrindo suas portas para muita história e arte.
Sobre a Obra/Trabalho:
Ao longo de sua longa existência, tantos grandes espetáculos e artistas de todo o país e até de outros países subiram ao palco do Teatro, dedicado também à música e ao cinema, mas devotado principalmente ao público. Em 1973, o Teatro do Parque passou a ser o primeiro Cinema Educativo Permanente do Brasil, com o mote de educar pela imagem. O Projeto Seis e Meia conseguiu trazer oportunidades para a população ter contato com a música, apostando num tripé infalível de fatores: grandes atrações, preços populares e horário estrategicamente pensado para atrair o trabalhador do centro ao final do expediente (pois as apresentações se iniciam, como anuncia o nome do projeto, às 18h30). Na linguagem da dança, dos grandes grupos e nomes nacionais, vários já ocuparam a casa, como os artistas e grupos de Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus, Daniela Severian, Balé Stagium, Balé Cisne Negro, Henri Neto, Steven Harper, Marcelo Pereira e Cecília Kershe. Mais que palco cativo, para a Banda Sinfônica do Recife, o teatro sempre foi casa, sediando apresentações e ensaios.